Minha mulher me acompanhou em algumas cuias enquanto nosso guri brincava com o carrinho na terra.

É o gaúcho típico. Veja alguns trechos:
“E quanto baile acabei solito,
sem companheiro
Dava um tapa no candeeiro
Um talho no mais afoito
Calçado no trinta e oito botava pra fora o gaiteiro”
Essa é sobre como o gaúcho do pampa encara a morte
“Não quero morrer de doença Nem com a vela na mão Eu quero guasquear no chão
Com um balaço bem na testa E que seja em dia festa de carreira ou marcação
E peço, quando eu morrer Não me por em cemitério Existe muito mistério
Prefiro um lugar deserto E que o zaino paste perto Cuidando dos restos gaudérios
E vou levar quando eu for No caixão algum troféu: chilena, adaga, chapéu, Meu tirador e o laço
O pala eu quero no braço
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A arte é do pintor Marciano Schmitz
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