Os mais jovens certamente não sabem, até porque os mais velhos quase esqueceram, mas Cotegipe teve uma vida cultural intensa, com peças de teatro, corais e muitas apresentações. Quando criança, gostava de ir na casa paroquial, pois embaixo das escadarias ficava um bau gigantesco onde eram guardadas as roupas e as "armas" de madeira usadas nas encenações teatrais. Eram armaduras romanas, com suas capas vermelhas e espadas de madeira, entre outros objetos. As peças teatrais eram dirigidas pela Dona Zelândia e todas eram voltadas para assuntos religiosos. O Padre Polon era o grande diretor. Depois Dona Zelandia dirigiu grupos de jovens e corais. Com certeza, ela foi uma pessoa importante na cultura cotegipense.
É realmente uma pena que os mais jovens não saibam e não valorizem uma pessoa que tanto trabalhou pela cultura de nossa cidade. Eu tive algumas oportunidades de assistir algumas peças, que até hoje não me saem da memória. Era tudo tão bem feito, tão bonito! Acredito que agora, com o padre Bolzan, alguma coisa possa retornar, pois ele já resgatou a história de cada padroeiro existente nas comunidades.
ResponderExcluirRo
muito bem lembrado Jorge, eu inclusive participei de um teatro dirigido por ela, no antigo pavilhão da Igreja velha.
ResponderExcluirSeu Blog é maravilhoso, resgatando essas memória. Tudo o que voce tem falado, me transporta ao passado e eu revivo novamente, os melhores momentos da vida, que foi na Grande Barão de Cotegipe.
Abraços e continue assim.
Itacir Longo
Dona Zelandia continua firme, seguidamente Ela liga para mim no Correio solicitando informações: sinto saudades da época dos teatros a Z tinha seus altos e baixos mas que era muito competende isto eu aprovo, lembro dos ensaios e das apresentações com casa cheia. Havia o contra regra que em caso de dar um branco ele salvava a pátria e nós figurantes tinhamos mais segurança nas apresentações. Neste momento recordo de alguns figurantes: Marli Baram e sua Irmã, Jorge Pazinoto e os outros? não lembro. Precisamos resgatar.
ResponderExcluir18.12.2008
Armando Leszczinski
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