Pra quem tá longe, a dica é entrar no Google Earth e visitar do alto a nossa terrinha.

Já teve mais mato por lá. Aliás, seu primeiro nome foi Floresta, e depois virou Barão de Cotegipe.

3 Comentários

  1. Vista assim do alto, a uma distância de meio século, a Grande Barão conserva na essência o traçado do vilarejo que um dia foi, em dias de nossa infância que também se foram. Lá estão os arroios, cortando o centro da cidade, agora confinados em canais de concreto. Lá estão as mesmas ruas, que um dia foram barro vermelho e poeira, hoje atapetadas com asfalto. E lá está o mesmo imenso descampado, palco de incontáveis jogos, brincadeiras e correrias da meninice, agora transformado em espaço verde, praça pública. Sumiram por obra e graça do progresso (?) o antigo banhadão e suas rãs. Foram-se também os "gringos" que em noites quentes de Lua cheia saíam à caça no pântano para temperar a polenta do dia seguinte com rã ao molho pardo.

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  2. Alguém lembra do Vicente Dariva?? A primeira vez que comi rã foi durante um jantar que ele, meu pai e vários outros organizaram na casa dele, ou melhor no porão da casa, depois de terem feito um grande apanhado de rãs. Uma experiência que não esqueço até hoje. Aliás, comer a primeira rã, ninguém esquece, rsrsrs...

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  3. Não guardei nomes, não sei mais quem eram. Mas na memória ficou a imagem noturna dos "caçadores" de rãs, calças arregaçadas até o joelho, pés enterrados na lama, vasculhando com seus faroletes (lanternas) os recantos obscuros do mangue em busca do almoço do dia seguinte. Entre gritos, risadas e imprecações, faziam farta colheita - aquele era o maior criadouro de anfíbios da vila. O pântano ficava ao lado do arroio, no limite norte do descampado que hoje parece ser a principal praça da cidade. Às vezes, uma mimosa desavisada adentrava o lamaçal atrás de pasto verde e ali encalhava. A vaca ia, literalmente, para o brejo. Tinha de ser retirada à força.

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