Terroristas atacam em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O dia 8 de janeiro de 2023 vai entrar para a história do Brasil como o dia em que terroristas, incentivados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante seus quatro anos de mandato, e levado a cabo por cerca de 4 mil bolsonaristas da extrema-direita, que se intitulam “cidadãos de bem”, invadiram as sedes dos três poderes do País, Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), com a única intenção de vandalizar, roubar e quebrar o patrimônio brasileiro. Todos patriotas e cidadãos de bem, como gostam de se autoproclamar.



Um ato terrorista nunca visto na história do país, contra um governo legitimamente eleito nas urnas. Essa horda ignorante de “cidadãos de bem” obedece cegamente a um ex-presidente que fugiu do Brasil e desfruta de férias pagas com dinheiro nosso em Miami.

Fugiu porque foi aconselhado pelos seus advogados e aliados que corre o risco de ser preso pelos inúmeros crimes que cometeu contra a sociedade brasileira, o principal deles, pelas mortes que poderia ter evitado durante a pandemia. Sim, mortes.

Morte dos yanomami

Pode acrescentar na ficha corrida do ex-presidente as mortes de índios yanomami, principalmente crianças, incluindo nessa conta a ex-ministra Damares, que ignorou os pedidos de ajuda dos indígenas, e o ex-ministro do Meio Ambiente, que deixou passar a "boiada", ou seja, liberou as terras indígenas para os garimpeiros. Não esqueça, Bolsonaro, ao invés de visitar os índios em seu governo, visitou um acampamento ilegal de garimpeiros.

Clique aqui e veja a excelente reportagem da Sonia Bridi sobre o genocídio yanomami e tente não chorar.






Veja isso. O garimpo ilegal nas terras yanomami cresceu 54% no último ano do governo bolsonaro.




Leia Mais:

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- https://baraodecotegipe.blogspot.com/2020/03/um-presidente-irresponsavel-e-um-pais.html

- https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2023/01/09/presenca-de-bolsonaro-na-florida-coloca-pressao-sobre-biden-apos-invasoes-em-brasilia.htm




Mas, as mortes de índios pelo abandono e descaso, e de amigos, familiares e desconhecidos pela Covid-19 pouco importam para bolsonaristas/terroristas. O que importa é bradar que Lula é ladrão, sem, no entanto, saber exatamente do que estão acusando o atual presidente.

Repetindo sempre as palavras do mito fugitivo, temem que o país seja tomado pelo comunismo. A memória dessa gente, lavada pela bolha bolsonarista, é curta. Esquecem que Lula foi presidente por dois mandatos, seguido depois por Dilma, e nunca, nunca se cogitou implantar o comunismo.

E mais. A esquerda, um termo que havia sido esquecido, mas que a família bolsonaro fez questão de trazer de volta, perdeu as eleições inúmeras vezes e nunca afrontou a democracia brasileira como os terroristas, incentivados por Bolsonaro, fizeram.

Só para lembrar: bloqueio de rodovias; ataque à sede da PF em Brasília, com destruição de carros particulares; bomba instalada em um caminhão tanque perto do aeroporto de Brasília, que poderia ter causado a morte de dezenas de pessoas; e ataque a quem se manifesta contra o mito, inclusive com mortes. A barbárie continua com a derrubada de torres de energia de alta tensão. Pra que issso?

Lula, em seu pronunciamento depois dos atos terroristas, deixou bem claro. “Perdi as eleições por três vezes, mas vocês nunca viram a oposição, a esquerda, ir para as ruas, questionar as urnas, fazer baderna ou atos de terrorismo”. Alguém contesta isso?






Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O fato é que não pode haver perdão para esses terroristas. Destruíram patrimônio público, obras de arte raras, roubaram armas, roubaram a Constituição, roubaram relíquias, destruíram equipamentos, escritórios, afrontaram a democracia e desestabilizaram o país. A conta quem paga somos nós.


Nunca me esqueço que estive em Cotegipe logo após a posse de Bolsonaro e ouvi de um poderoso empresário “que agora precisamos trabalhar juntos”. Gostaria que essa frase também fosse repetida agora.



Lula foi eleito legitimamente pela vontade popular, em votação comprovadamente legítima e transparente, apesar de todas as tentativas do desgoverno anterior de tentar impugnar.

É hora de unir o país. Temos um presidente eleito e ponto final.

Isso é democracia, o resto é burrice e terrorismo.




OBS:
Esclarecendo, não sou petista, lulista, esquerdista ou comunista, como os bolsonaristas gostam de definir quem não apoia o mito.

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