Sei que o povo cotegipense tem certa restrição quanto a esse tipo de assunto, mas em época de eleição é importantíssimo saber em quem se está votando. Especialistas em ciências políticas defendem que tudo sobre os candidatos deve ser público, tanto é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) coloca à disposição dos brasileiros todas as informações sobre os candidatos em todos o cantos do país, basta consultar o site do TSE (clique aqui). 

O professor de Ciências Políticas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Valeriano Costa, afirma que o eleitor deve ficar atento à declaração de bens como forma de se informar e acompanhar a evolução patrimonial do futuro prefeito. Isto é, ao final de quatro anos de mandato você, eleitor, poderá conferir se o prefeito que você elegeu foi realmente honesto.

Partindo desse princípio, consultando as fichas dos candidatos cotegipenses a prefeito, Orides Farina, da coligação Confirma Barão (PP/PDT/PTB/PSDB) e Fernando Paulo Balbinot, pela Aliança Democrática Popular (PT/PMDB/PPS),  a soma das declarações de bens dos dois candidatos ao TSE é de R$ 592.238,00. 

Fernando Balbinot declarou o maior patrimônio, R$ 428 mil, segundo a ficha disponível aqui no blog e também no site do TSE. Já o candidato Farina declarou bens no valor total de R$ 164 mil (também está aqui no blog). Na lista dos prefeituráveis estão declarados casas, apartamentos, carros, investimentos, cotas em empresas e terrenos. 

Limite de gastos
Na divulgação dos dados dos candidatos pela Justiça também consta o limite que cada um declarou que vai gastar na campanha eleitoral. No total, os dois pleiteantes ao cargo de chefe do Executivo de Barão de Cotegipe vão desembolsar R$ 400 mil na campanha. Farina declarou o limite de gastos de R$  250 mil e Fernando Balbinot de R$ 150 mil. 

Após registrado, o limite de gastos só poderá ser alterado mediante solicitação justificada, na ocorrência de algum imprevisto, cujo impacto sobre a campanha inviabilize a previsão. Caso gastem além da declaração, os candidatos podem pagar multa de 5 a 10 vezes o valor do excesso e ser responsabilizados por abuso do poder econômico.

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