Fonte: Jornal Voz Regional 
18/05/2011


Já foram apresentados os pedidos de liberdade provisória de alguns suspeitos de fraude em licitações no norte do Estado. Em entrevista coletiva, na tarde de ontem, Antônio Celso Nogueira Leiria, advogado dos funcionários da empresa Dilpromed, de Barão de Cotegipe, Adriano Folador,Fábio Felipeto, Volnei Bertuol e Zelismar Cadore, o juiz não se pronunciou ainda sobre o fato. “Caso ele não se posicione, então há possibilidade de entrarmos com o pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre”,
aponta.


Leiria esclarece, que a defesa ainda não teve acesso as provas produzidas contra os acusados, devido a isso, entrou com petição pedindo que o processo seja disponibilizado. “Isto fere a ampla defesa de processo legal”, revela.Segundo Leiria, investigações, interceptações telefônicas, associação com grupos e fraudes já estariam sendo feitas há muito tempo. “Existem elementos físicos, as provas que estão lá, não tivemos acesso”, disse.


O advogado afirma que não existem motivos para que os acusados continuem presos. “Estas pessoas
têm que ser libertadas imediatamente, sob pena de se cometer uma ilegalidade, e mais, não existem motivos para que elas continuem presas,pois possuem residência fixa, emprego, não representam perigo social, são primários e isto a justiça sabe. A manutenção deles presos, objetivamente, significa uma política malsinada, para torturar”, assevera. Os acusados estão detidos no Presídio de Passo Fundo.

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