Lamentável o que ocorre em Cotegipe. O único hospital será fechado no dia 20 de março. De acordo com a reportagem da Zero Hora (abaixo), a Congregação Brasileira das Irmãs de Caridade São Vicente de Paulo, mantenedora do hospital, simplesmente enviou um comunicado às autoridades da saúde comunicando o fechamento do hospital, sem apresentar o motivo.

É uma pena que um hospital tão importante para a cidade, que ajudou a salvar milhares de vidas, acabe desta forma. Pior para a população, principalmente a idosa, que terá que se deslocar para os hospitais de Erechim para qualquer tipo de atendimento.
A prefeitura vai ter que encontrar uma alternativa para contornar esta situação. A população não pode ficar desassistida.

Leia a reportagem:

GOLPE NA SAÚDE



Hospital ameaçado em Barão do Cotegipe


Os órgãos ligados à saúde na região norte do Estado foram surpreendidos ontem com a notícia do fechamento do Hospital São Vicente de Paulo, em Barão de Cotegipe.
Especializado no atendimento a dependentes químicos, é o único na região a receber pacientes nesta área pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de manter convênios com municípios e com o SUS, o hospital comunicou que encerrará as atividades em 20 de março e não explicou os motivos.
O comunicado foi feito na Divisão de Contratos da Secretaria da Saúde, em Porto Alegre, por meio de uma correspondência enviada pela Congregação Brasileira das Irmãs de Caridade São Vicente de Paulo, mantenedora do hospital. O delegado adjunto da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde, Leonir Nadal, não sabe o que ocorreu.
Segundo a Coordenadoria de Saúde, a comunicação foi feita de forma unilateral, desrespeitando os prazos necessários para a extinção dos convênios. O órgão aguarda orientação do governo para decidir como irá proceder. A prefeitura de Barão de Cotegipe, que tem contratos com vencimento no final de 2010, recebeu a mesma correspondência.
– Se fechar, a população não pode ficar sem o atendimento – disse o prefeito Vladimir Luiz Farina.
Fundado em 1937, o hospital chegou a ser colocado à venda no ano passado e há rumores de que o prédio seja vendido a uma empresa local. O hospital não confirma a venda.
A congregação, com sede em Curitiba, não apresentou justificativas para o encerramento, e a administração do hospital não quis se manifestar.

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