Em entrevista concedida ao blog, por meio da rede social Facebook, na quinta-feira Santa, o prefeito de Barão de Cotegipe, Fernando Balbinot (PT), comentou assuntos de interesse da população cotegipense, como a instalação do parque industrial, a situação do Centro Cultural e como fica o atendimento médico com o fechamento do antigo do hospital da cidade.

Prefeito Fernando Balbinot, no ano passado a Câmara municipal aprovou o projeto para a construção do Centro Cultural de Barão de Cotegipe. A obra seria custeada pela prefeitura. Como está o andamento desse projeto?

Prefeito Fernando Balbinot - Existe de fato um projeto para construir um centro cultural em Barão de Cotegipe, porém, o valor orçado é de 400 mil reais, que basta apenas para fazer a parte bruta da obra, ou seja, levantar a edificação e cobrir. Fizemos um levantamento para ver o que gastaríamos para finalizar a obra, cerca de 1 milhão e duzentos mil reais ao total. A partir deste levantamento e dos recursos limitados do município, reunimos um grupo de empresários da cidade para decidir o que fazer, tendo em vista que temos uma prioridade, que é a aquisição de uma área de terras para a instalação do distrito industrial do município. A partir disso decidimos utilizar os recursos do caixa para adquirir a área do distrito industrial, custo de aproximadamente 930 mil reais, mais infraestrutura de luz, água, calçamento, terraplanagem e outros, passando assim de 1,2 milhão de reais. Quanto ao centro cultural, tendo em vista que estaria sendo construído com recursos do município e sabendo que existe recursos do governo federal para tal obra, já cadastramos uma proposta junto ao Ministério do Turismo para fins de tentar buscar este recurso no governo federal, além de não haver unanimidade da população quanto ao local de construção na praça municipal. Dessa forma, nossa prioridade atual é o distrito industrial, tendo em vista a grande procura de empresas para a instalação naquele local. Quanto ao centro cultural, iremos fazer de tudo para conseguir os recursos junto ao Governo Federal para poder fazer uma obra da qualidade que nossa comunidade merece.

- Já existe uma área definida para a instalação do distrito industrial e que tipo de empresas poderão se instalar no local?
Já estamos em fase de desapropriação de uma área encostada da BR-480, próxima a entrada da Linha Folador, na saída para São Valentim, área de 62.500 metros quadrados, na beira do asfalto, local de grande visibilidade. Quanto ao número de empresas depende do tamanho do terreno que cada uma precisar, mas estou muito motivado para conseguir as licenças ambientais de instalação, pois temos uma grande procura. A nossa lei prevê a instalação de industrias e também de empresas de prestação de serviços.



- Qual a principal fonte de renda do município e como a construção da terceira pista entre Cotegipe e Erechim poderá ajudar no desenvolvimento do município?
A economia do município hoje ainda provém 60% da agricultura, mas diferente de outros municípios da região, em pouco tempo nossa renda do interior e da cidade estará equiparada. A construção da terceira pista entre Erechim e Barão também nos traz uma motivação maior e as empresas de fora passam a ver Barão com outros olhos, além de Erechim não ter áreas industriais suficientes para atender todas as empresas que estão na fila. A previsão de término da obra do asfalto é de sete meses e acredito que vai ser cumprida, pois o ritmo de trabalho está muito acelerado, o investimento é de quase 7 milhões de reais, obra do DNIT (governo Federal).

- Com o antigo hospital da cidade fechado, como está o atendimento médico à população hoje?
Quanto ao hospital a situação é mais complexa, o prédio está alugado para uma equipe de médicos que está postulando junto ao Estado a abertura de uma clínica geriátrica (cuidar de idosos). Para abrir a clínica o procedimento é mais simples e exige menos reformas. Para o município comprar ou administrar sozinho o hospital, não há recursos financeiros. Dessa forma, estamos providenciando a abertura da nossa Unidade Básica de Saúde por 24 horas. Dentro dos próximos 60 dias devemos estar com a unidade funcionando 24 horas. Já estamos com a estrutura de profissionais 90% contratada.

1 Comentários

  1. mas e como fica a vontade do povo? o Centro cultural abandonado então?
    E a promessa de abrir o hospital? E o atendimento 24 horas que parece que na verdade vai ser só um sobreaviso pelos comentários? Isso para mim não é 24 horas...

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