Obra da sede própria da Apae de Barão de Cotegipe

    Este foi um ano especial para a Apae de Barão de Cotegipe. A associação conseguiu iniciar a tão sonhada obra da sede própria, com a ajuda inicial da Central Geral do Dizimo, Pró-Vida, de Piracicaba (SP), que doou R$ 41 mil. Fundada em dezembro de 2003, a Apae cotegipense atende 18 crianças e representa uma mudança no paradigma de como essas crianças são vistas. 

    “Hoje as crianças 'especiais' já são vistas com outro olhar pela maioria da população. Ainda temos algum preconceito, mas bem menos”, diz Souza. Funcionário da Emater no escritório regional de Erechim, Souza assumiu a Apae em janeiro de 2008. Como o mandato é de três anos, ficou até dezembro de 2010, sendo reeleito em janeiro de 2011, onde permanecerá no cargo até dezembro de 2013. Nesta entrevista, o presidente da Apae fala sobre seu trabalho e de seus colaboradores no cuidado e desenvolvimento das crianças.

- Como a Apae conseguiu esse recurso da Pró-Vida?
A história começou no dia 21 de maio de 2008, quando juntamente com o então vice-prefeito Joni Giacomel, o engenheiro Balestrin e o nosso companheiro e conselheiro Aldo Brunetto, fomos visitar a Apae de Nonoai em busca de uma planta para então construir a nossa Apae. Nesta visita, notei que existia uma placa na parede com os seguintes dizeres: "Aqui tem recurso da Central Geral do Dizimo, Pró-Vida". Bati uma foto da placa e em casa fui pesquisar na internet para ver do que se tratava e tomei conhecimento de ser uma entidade que ajuda as entidade beneficentes de todo o país. Comecei a manter contato com eles, que nos solicitaram várias informações, documentos e fotos. Num belo dia, após quase dois anos, vieram nos visitar diretamente de Piracicaba (SP), conhecer nossa história de perto. No dia 5 de fevereiro de 2011 fomos convidados a ir a Porto Alegre fazer uma entrevista para checarem as informações e finalmente no dia 21 de maio de 2011 (veja a coincidência, 21 de maio de 2008 visitamos Nonoai e ali tomei conhecimento desta entidade) fui a São José dos Campos receber, junto com outras tantas entidades espalhadas pelo Brasil, os recursos para iniciar a obra, no valor de R$ 41 mil. A obra está de vento em popa, estamos quase cobrindo a mesma.

- Qual é a infraestrutura que a Apae oferece hoje?
Estamos em uma casa alugada com apenas quatro salas para serem divididas entre os profissionais.

- Os profissionais que trabalham são contratados ou voluntários e quem são eles?

São contratados: Zucchi (fisioterapeuta), Vanessa (fonoaudióloga), Vanessa (professora), Flávia (diretora) e Clau (auxiliar de serviços gerais).As cedidas pela prefeitura municipal são: Glacira (psicóloga) e Rosângela (assistente social).

- O número de excepcionais em Cotegipe vem crescendo??
Olha, sempre está aparecendo casos novos.


- Como as famílias cuidavam dos seus filhos antes de surgir a Apae?
Na realidade, as famílias até pouco tempo atrás escondiam seus filhos com deficiência.


- O que melhorou para as crianças e para os pais?
Sem sombra de duvidas, a quebra de um paradigma de preconceito e o saber conviver com esses "seres tão especiais".

- Qual é a contribuição dos país para com a associação?

Nilton e Brunetto

Olha são sempre espontâneas, em forma de serviços e alguma ajuda de custo, mas somente quem tem disponibilidade para tal.

- Onde é construída a futura sede e como estão as obras, qual a previsão de conclusão e quanto será investido?

A sede está sendo construída na Rua Itália, perto do horto da prefeitura municipal em um terreno doado pela família Balchun e num terreno adquirido pela Apae, numa área de 720m². Prevemos concluir no final do ano que vem, se DEUS assim permitir, e deverá ser investido em tudo em torno de R$ 350 mil.


- Com a nova sede, a Apae poderá atender mais crianças??
Até 60 crianças no sistema de turnos.

- Qual é a principal fonte de receita da associação?
Permanente é um convênio de R$ 2.750,00 por mês da prefeitura, e contribuições espontâneas da comunidade. Recebemos agora da Câmara Municipal de Vereadores um recurso na ordem de R$ 120 mil através de um projeto do executivo municipal de sobras orçamentarias da Câmara, o que vai nos ajudar em muito na conclusão da obra.

- Quais os planos e metas para 2012?

Nossa grande meta é a conclusão da obra no final do ano. Além claro na melhoria da qualidade de atendimento às nossas crianças, qualificando cada vez mais nossos profissionais através de cursos oferecidos pela Federação das Apaes do Rio Grande do Sul.

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